Todos os textos aqui publicados são da minha autoria e os que não são estão devidamente identificados, não faças plágio, para além de ser crime é feio mas se o fizeres lembra-te de uma coisa estes textos deram-me muito gozo quando os escrevi por aquilo que senti e por muito que copies nunca irás sentir o que eu senti ao escreve-los;D
Obrigada a todos os que me visitam, aos que são meus seguidores e também a quem deixa comentários :D

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Uma história a dois

Era uma vez, um príncipe e uma princesa eles conheceram-se de uma forma inesperada mas logo de imediato houve algo que os prendeu um ao outro. Um olhar, foi isso que os prendeu, um olhar intenso talvez o mais intenso que a princesa tenha sentido em toda a sua vida.
O príncipe e a princesa começaram a falar e algo começou a surgir, algo bonito mas que tinha muitas barreiras para ultrapassar, barreiras quase impossíveis de ultrapassar para dizer a verdade. A cada dia que passava os jovens príncipes tinham uma cumplicidade maior, cumplicidade essa que começava a transparecer para o resto do reino, era inevitável.
Ao contrário do que acontece noutras histórias de príncipes e princesas, a princesa ganhou coragem e embora muito envergonhada declarou-se ao seu príncipe o príncipe também envergonhado disse à princesa que também gostava muito dela mas havia um se não: as barreiras que tinham que ultrapassar...
Os dias iam passando, passando e passando e a cumplicidade dos dois era mais que obvia, trocavam olhares, sorrisos, carinhos, o desejo de estarem juntos longe de olhares especulatórios era muita. Os jovens príncipes lutaram, lutaram e lutaram e não conseguiram ultrapassar as barreiras mas, conseguiram de alguma forma contorná-las e lá conseguiram um tempinho para os dois, longe dos tais olhares.
A princesa estava feliz, aquando o momento a sós parecia que o tempo tinha parado, era tudo tal e qual aquilo que ela tinha pensado, mágico maravilhoso, um sonho autêntico. O príncipe era meigo e carinhoso e a princesa ficava derretida só de olhar para aqueles lindos olhos azuis. Parecia que o tempo tinha parado, mas... Não tinha e as obrigações chamavam, nas nuvens e com um sorriso tolo na cara, a princesa lá regressou onde tinha que ir...
Tudo parecia um sonho mas, não era, nem tudo eram rosas. Repentinamente tudo mudou e houve um afastamento injustificado dos príncipes.
A princesa chorava e chorava, o belo sorriso e o brilhosinho nos olhos da princesa tinham desaparecido pois o seu príncipe estava "longe" e aquilo que antes era maravilhoso veio-se a tornar num dos piores momentos da vida da princesa...
Passavam um pelo outro e ao contrário do que faziam anteriormente o príncipe e a princesa olhavam para o chão, evitavam cruzar-se até que um dia se cruzam os dois, sozinhos e como antigamente os seus olhares voltaram a cruzar-se... Para espanto de muitos e até deles próprios houve a mesma química.
A princesa foi para o seu castelo e chorou, chorou a noite toda durante dias andou com aquele momento na cabeça até que de forma inocente acabou por meter conversa com o seu príncipe, quando percebeu com quem estava a falar, a princesa teve medo, medo de que ele já não se lembrasse de nada do que tinham passado, de tudo o que já tinham vivido juntos. Para espanto da princesa, o príncipe lembrava-se, tal como ela, de todos os momentos detalhadamente, afinal tinha sido tão especial para ele como foi para ela. A princesa ficou feliz, mas pensou que no dia seguinte o príncipe já não fala-se de novo. Mais uma vez a jovem rapariga foi surpreendida, pois logo pela manhã o rapaz deu-lhe os bons dias e durante todo o dia tratou-a carinhosamente.
Felizes os dois, conseguiram que a pouco e pouco a cumplicidade tivesse voltado, o que não foi difícil pois quando o que une duas pessoas é verdadeiro volta sempre e foi o caso...
Com a cumplicidade, voltaram todas as partilhas de momentos, a entre-ajuda, o carinho e tudo aquilo que era característico dos dois. Nos momentos mais difíceis a princesa procurava sempre o conforto dos braços do seu príncipe, pois era o melhor lugar para estar quando o mundo parecia desabar.
Tudo parecia ter voltado ao que era, até a relação escondida, que era aquilo que mais prazer dava aos dois...
Por agora não se sabe mais nada deste príncipe e desta princesa, sabe-se sim que de alguma forma continuam a tentar ultrapassar todos os obstáculos que a vida lhes impõe, mas à sua maneira tentam ser felizes.
Esta história poderia ter muitas e muitas páginas porque uma história de amor e um amor deste tamanho nunca encontra a palavra FIM!
 

domingo, 17 de março de 2013

Tentação

Primeiro vivemos um sonho, era tudo perfeito, havia momentos em que o mundo era nosso. Só tu e eu. Era uma ilusão, pois estávamos sempre rodeados de gente mas a magia que nos envolvia quando estávamos juntos fazia parecer que não existia mais ninguém... Mas eu, gostava de viver essa ilusão e sei que tu também.
Em certa altura fizeste-me acordar para a dura realidade de não te ter, fizeste-me perceber da forma mais dura, que o mundo não era nosso e que, ao contrário de ti eu não era o teu mundo. O meu pequeno mundo desabou, estava a viver uma nova etapa e tinha-te ao meu lado e... De repente vejo-me sozinha num mundo novo e sem ti. Doeu!
Ter que te ver todos os dias e nada poder ser como era até ali era o pior de tudo.
Chorava, chorava por tudo por te ver, por não te ver, por pensar em ti, por me lembrar de ti...
Mas como se costuma dizer, com o tempo tudo passa, a mim também me passou, o meu coração foi restaurado e tu já não eras nada para mim.
Não eras ou seria só eu que queria achar que não eras?! Queria-te mostrar que estava bem sem ti, que estava melhor que nunca e seria isso a realidade?!
Pois talvez não mas durante uns meses convenci-me disso, convenci-me que podia ser feliz "longe" de ti, e ao inicio até parecia fácil "olhos que não vêem, coração que não sente", mas o problema está mesmo ai. Quando os olhos voltam a ver... O coração volta a sentir. A sentir e de que maneira.
Custava-me passar por ti e não te falar, ver-te passar e falar aos meus amigos e agires comigo como se fosse uma estranha, por mero acaso ficar frente a frente contigo, só os dois e achar que o mundo tinha parado (como sempre que estávamos os dois) mas desta vez era diferente, bem diferente. Costumava olhar-te nos olhos, e que olhos lindos que tens que sempre me fizerem viajar para bem longe daqui, e agora olhava para o chão porquê? Por vergonha? Talvez. Sim, talvez seja isso, vergonha. Fosse o que fosse, tudo isto doía e não era pouco. Ver que deixavas de estar com amigos teus enquanto eu estava com eles e vice-versa só para evitar cruzarmo-nos...
Alguma coisa tinha que ser feita...
Um dia sem querer voltamos a falar...
Tremi quando percebi que eras tu, juro que sim. Era um misto de emoções, tremia, chorava, tinha um nó no estômago, lembro-me que era hora de jantar e que a minha mãe tinha feito um dos meus pratos favoritos, a meu pedido, mas naquele momento perdi por completo o apetite. Mas ao mesmo tempo tinha um sorriso a querer aparecer no rosto, eram saudades e sei que existiam dos dois lados. Nessa noite mal dormi a pensar em ti, em como seria o dia seguinte mas com a certeza que não te iria encontrar. Tinha adormecido a falar contigo e tinha deixado uma resposta pendente, na manhã seguinte a primeira coisa que fiz foi responder-te, não esperava resposta mas tu respondes-te. Continuamos a falar e a certa altura chamas-me nomes carinhosos e dizes ainda gostar muito de mim, tive vontade de ir ter contigo e te abraçar mas não podia, estava longe.
Há noite, já enfim "sós" voltas às conversas do costume e percebo que a esse nível não mudaste nem um bocadinho, o que sinceramente me agrada, sempre foi esse lado atrevido que me fascinou mais em ti. Mas mais que isso percebi que continuas a ser uma tentação. E agora a essa tentação, junta-se a saudade. Mas se antes eras um fruto proibido, agora és um fruto mais que proibido e ambos sabemos bem porque... Mas sempre ouvi dizer que o fruto proibido é o mais apetecido, acho que se aplica ao caso.
Vais-te embora e continuas a deixar no ar frases misteriosas e ao mesmo tempo tentadoras como sempre foi teu costume, será para me "agarrar" às conversas até que voltes? Não sei não sei mesmo.
Porque é que és tão tentador? Porque é que me fazes querer deixar tudo por ti, embora saiba que não o posso fazer? Porque é que dizes que me queres e queres estar comigo se ambos sabemos que nestas condições não pode ser? Porque é que as recordações voltaram? Porque é que tu, voltaste numa altura destas? Porque?